Elci Simões Júnior, é filho do desembargador e assim como o pai pode estar cometendo fraudes na justiça comprometendo a credibilidade do poder judiciário no AM
Nesta segunda-feira (24) a Polícia Federal cumpriu no Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) um mandado de busca no gabinete do desembargador Elci Simões, que foi afastado do cargo pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
Elci Simões é suspeito de ser responsável por decisões que causaram um prejuízo temporário de R$ 150 milhões aos cofres da Eletrobras, a fraude envolve uma tentativa de cobrança indevida de valores antigos da companhia e está sendo investigada.
Após o escândalo vir à tona e causar dúvidas sobre seriedade na Justiça no estado do Amazonas, a redação deste portal recebeu denúncias anônimas a respeito de um dos filhos do desembargador, o advogado Elci Simões Júnior. De acordo com informações, o advogado estaria envolvido em um esquema de ‘venda de sentenças’ dentro do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM).
Informações repassadas à nossa redação, apontam que, sentenças estariam sendo alteradas na “calada da noite”, em um esquema criminoso que tem movimentado milhões de reais, com a prática de subtrair dinheiro de terceiros em troca de decisões favoráveis.
A prática levanta sérias preocupações sobre a integridade do sistema judiciário no estado. Essa situação não apenas desmoraliza a justiça, mas também deixa a população à mercê da sorte, impossibilitada de buscar seus direitos de forma justa e transparente.
O envolvimento do pai de Elci Júnior, o desembargador Elci Simões, levanta ainda mais suspeitas sobre essa família que parece não entender nada sobre justiça, pois vivem envolvidas em esquemas corruptos, cujo o único objetivo é ganhar dinheiro.
Em dezembro de 2024, Elci Júnior, registrou um Boletim de Ocorrência acusando Ricardo de Almeida Campelo, o ex-assessor de seu pai, pelo roubo de R$ 50 mil reais. Segundo documento, Elci Júnior informou à polícia que havia dado o valor para que ‘seu amigo’ guardasse, porém, Ricardo alegou que sua casa havia sido invadida e a quantia teria sido roubada.
No entanto, as investigações apontam para uma possível simulação de furto já que, segundo o relatório de investigação obtido pelo riosdenoticias.com.br, “as portas de entrada da residência onde o valor estava guardado não foram violadas”.
Mas o que chama a atenção, é que no dia em que o gabinete de Elci Simões foi interditado pela Polícia Federal, Ricardo Campelo publicou um vídeo afirmando que está sendo perseguido injustamente e que teme pela própria vida. No vídeo, o ex-assessor diz que, caso seja morto, a culpa é do desembargador e do seu filho, além disso, ele ainda solicita proteção da Polícia Federal e declara que pretende fazer uma delação premiada.
Essas denúncias levantam dúvidas sobre a credibilidade dos profissionais que atuam no Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), pois esses escândalos não comprometem apenas a confiança da sociedade no sistema judiciário, mas também gera um clima de impunidade e desespero entre aqueles que buscam justiça.
É fundamental que as autoridades competentes investiguem a fundo essas denúncias, pois a população do estado merece um judiciário que funcione de maneira justa e imparcial, e não um sistema onde sentenças podem ser compradas e vendidas.
Fonte: Portal Rios de Notícias/ BNC/ G1
