A proposta deve incluir passagens por terra, mar e ar

O ministro da Defesa de Israel, Israel Kartz, ordenou ao Exército, nesta quinta-feira (6), que prepare um plano para permitir a “saída voluntária” de moradores de Gaza, depois que o presidente dos Estados Unidos (EUA) Donald Trump, foi amplamente condenado por anunciar planos para assumir o controle da faixa.

Segundo a Reuters, quando perguntado sobre quem receberia os palestinos, Katz afirmou que deveriam ser países que se opuseram às operações militares de Israel em Gaza.
“Países como Espanha, Irlanda, Noruega e outros, que fizeram acusações e falsas alegações contra Israel por suas ações em Gaza, são legalmente obrigados a permitir que qualquer residente de Gaza entre em seus territórios”, disse ele.
O plano de Katz incluirá opções de saída por travessias terrestres, além de arranjos especiais para partida por mar e ar, informou o Canal 12.
Trump recebeu críticas sobre seu plano para Gaza de potências mundiais como Rússia, China e Alemanha, que afirmaram que isso geraria “novos sofrimentos e ódios”.
A Arábia Saudita rejeitou a proposta de forma categórica, e o rei da Jordânia, Abdullah, que se reunirá com Trump na Casa Branca na próxima semana, disse na quarta-feira que rejeitava qualquer tentativa de anexar terras e deslocar palestinos.
No entanto, o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu disse na quarta que a proposta de Trump era “notável” e pediu que fosse explorada, embora não tenha sido específico sobre o que acreditava que Trump estava oferecendo.
Fonte: Reuters/ G1