MONSTRO: estudante de odontologia é preso por armazenar e compartilhar pornografia infantil em Manaus

De acordo com informações da Polícia, além de armazenar conteúdos de pornografia infantil ele também seria praticante de satanismo

Foto: Divulgação/ PC-AM

O estudante de odontologia Victor Philip Nogueira Farias, 24, foi preso durante a Operação Branquela, realizada nesta quarta-feira (5), no bairro Cachoeirinha, por suspeita de envolvimento com pornografia infantil e pedofilia, ele também foi apontado como praticante de satanismo.

Segundo a delegada Juliana Tuma, os vídeos pornográficos de crianças e até bebês eram compartilhados com outros pedófilos na deep web. As investigações também apontaram que o universitário faz parte de uma rede criminosa que será investigada pela polícia.

“A gente identificou que ele faz parte de uma rede, nós vamos identificar essa ramificação, a profundidade disso tudo, pra ver inclusive se o fato dele se travestir de ‘branquelas’, desse personagem, era uma forma de atrair crianças e adolescentes para a produção e compartilhamento. Identificamos não só o armazenamento, mas também o compartilhamento, a disponibilização, a troca de mensagens e de conteúdos pornográficos envolvendo crianças e adolescentes”, ressalta.

Foto: Divulgação

As investigações tiveram início quando o criminoso perdeu o celular. A pessoa que encontrou o aparelho o entregou a polícia, solicitando ajuda para localizar o dono.

“Essa investigação iniciou com um celular que havia sido encontrado em via pública, esse transeunte pediu pra gente que nós tentássemos identificar o proprietário. Ao acessarmos a galeria pra ver de quem se tratava, nos deparamos com imagens pornográficas de criança e adolescente, um vasto material. A gente pediu o afastamento do sigilo telemático da justiça, que prontamente foi deferido, e a partir de então passamos a dar continuidade nas investigações que culminou nessa operação nominado ontem de Branquelas”, explica Juliana.

Foto: Divulgação

Enquanto a polícia chegava na casa de Victor para cumprir o mandado, ele tentou se livrar de outro celular que já havia adquirido, mas não teve sucesso. No aparelho foram encontrados mais vídeos e fotos de menores em condição de pedofilia. O telefone e computadores dele foram apreendidos para perícia. 

Ao ser preso, Victor, que cursa o último ano de odontologia, preferiu se manter em silêncio e sob orientação do advogado, não respondeu a nenhum questionamento da polícia. As investigações em torno do caso continuam para identificar e prender outros envolvidos na rede de pedofilia.

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